João Tenreiro cresceu no meio dos discos.
Ainda teenager, fugia da norma mainstream e procurava expressões alternativas da electrónica, de Kruder & Dorfmeister a Fila Brazilia, de Moodymann aos Idjut Boys, ainda no formato da sua geração, o CD.
Descobriu os encantos do vinil e começou a colecionar 12 polegadas, sem nunca se ficar pelo som do presente, tentando encontrar as suas raízes, fossem o mais clássico House de Chicago, os desvarios da Nu Groove ou o subvalorizado Garage de New Jersey.
Estreou-se em 2012, no Passos Manuel e nunca mais parou.
Desde ai tem sido presença regular nas cabines de clubes de referência como o Lux, a Indústria, o Brownie ou o Café au Lait, entre muitos outros, e já partilhou festas com ícones como Dj Harvey, Omar S., Boo Williams, Octave One, Vakula ou Jeremy Underground.
A sua postura eclética e ávida curiosidade levaram-no a nunca para de procurar. E o seu interesse por coisas como o Boogie Brasileiro, o Disco Nigeriano, a mais obscura Modern Soul ou a Library Music, faziram com que não fosse apenas mais um Dj de House ou Electrónica, mas um amante de música de dança, que se propõe partilhar a sua sensibilidade de forma única e especial.
No último par de anos mergulhou a fundo na mais obscura Soul, editada em sete-polegadas, com particular enfâse na sua faceta mais doce.